O drama vivido pelos trabalhadores da privatizada Eletrobras segue o mesmo receituário cruel da BR Distribuidora, onde os novos acionistas privados apresentaram na negociação coletiva perdas de conquistas históricas do ACT, inédita redução salarial de 12,5% e um agressivo e desumano anúncio de demissão em massa.
Também não se pode esquecer da perda de cerca de 10 mil postos de trabalho, que ocorre desde 2016, quando o governo golpista de Michel Temer deu início à privatização do sistema elétrico, concluído com o desgoverno Bolsonaro, onde curiosamente a União ainda detém 43% do capital acionário, porém possui direito de voto equivalente a apenas 10%.
Caso a Dataprev fosse privatizada, como queria o governo passado, com certeza a relação com os trabalhadores seria norteada pela lógica do lucro predatório dos acionistas em contraposição à missão de entrega de políticas públicas em favor dos cidadãos brasileiros.
A ANED se orgulha de ter organizado a vitoriosa Campanha Salve Seus Dados contra a privatização da Dataprev e do Serpro, de ser membro do grupo de representantes das Empresas Públicas, onde apoia a reestatização da Eletrobras, pois essa revogação possibilita a implementação de políticas públicas fundamentais para responder às exigências climáticas globais e também promover o desenvolvimento socioeconômico alinhado com os objetivos de sustentabilidade a longo prazo.
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